Amazônia Calling é uma coalizão global em crescimento formada por líderes indígenas, comunidades locais, cientistas, artistas e aliados dedicados à proteção da maior floresta tropical do mundo. Unimos vozes em toda a Amazônia e ao redor do mundo para apoiar soluções lideradas por indígenas, preservar a biodiversidade, defender os direitos humanos e proteger o papel vital da floresta na estabilização do clima e dos sistemas hídricos para o futuro do planeta.
Lar de 30% da biodiversidade do planeta e componente central do ciclo global da água, a floresta amazônica é essencial para a vida na Terra. A Amazônia desempenha um papel fundamental na estabilidade climática, na biodiversidade e na segurança hídrica. Para garantir um futuro justo e próspero para a Amazônia e para o planeta, destacamos as vozes dos povos indígenas, das comunidades locais e da sociedade civil em toda a região e no mundo.
Nosso futuro colectivo depende de 5 objetivos urgentes e vinculados:
Reconhecimento e proteção de todos os territórios indígenas, especialmente territórios com presença de povos indígenas em isolamento e contato inicial (PIACI), como política e ação climática.
Financiamento direto e autonomia financeira para as comunidades indígenas.
Representação e participação efetiva das comunidades indígenas e locais na tomada de decisões.
Inclusão dos sistemas de conhecimento indígena nas políticas e práticas.
Estabelecimento de zonas livres de exploração nos territórios indígenas.
Juntas, essas metas destacam o caminho traçado na Declaração Indígena — enraizada no consenso regional entre os oito países amazônicos e fomentada por uma necessidade global. Essa visão também adota a expansão da soberania alimentar, meios de subsistência regenerativos e uma bioeconomia próspera que sustenta tanto as comunidades locais quanto a integridade ecológica da floresta.
Amazônia Calling une diversos parceiros em um movimento global para promover essas ideias por meio de ações coletivas na COP 30 e demais. Realizar essa visão requer apoio direto para aqueles que vivem na região, além de uma nova arquitetura financeira baseada no comércio justo, financiamento real e cadeias de abastecimento livres de desmatamento.